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quinta-feira, 26 de maio de 2011

Critica sobre tratado descritivo do Brasil em 1857 de Gabriel Soares de Souza (Guilherme)

Colonizador, dono de engenho, comerciante, sertanista e navegador português nascido em Ribatejo, Gabriel Soares de Sousa ficou conhecido por ter escrito o "Tratado descritivo do Brasil em 1587", um dos primeiros e mais extraordinários relatos sobre o Brasil colonial, que contém importantes dados geográficos, botânicos, sobre a cultura, o povo que habitava a área e lingüísticos, publicado postumamente por Varnhagen (1879), em Lisboa. Membro da expedição naval de Francisco Barreto, que partira com destino à África, mas acabou por chegar ao Brasil. Estabelecido na Bahia, montou o engenho Jaguaripe. Voltou a Portugal a fim de obter cortes ao privilégio de exploração de minérios e pedras preciosas ao longo do Rio São Francisco. Enquanto aguardava a permissão régia escreveu seu famoso tratado, dividido em duas partes: Roteiro geral e Memorial das grandezas da Bahia, a obra descrevia os hábitos e as riquezas naturais do Brasil de quinhentos anos atrás; uma natureza rica em pau-brasil, árvores frutíferas, diversidade de animais que não eram conhecidos pelo homem europeu e que despertou o interesse de conhecer cada vez mais o que era realmente o Brasil. Com isso, começou-se um processo de exploração, retirando da nossa terra o que ela possuía de melhor, através do intenso trabalho dos índios, que entregavam nossas riquezas em troca de utensílios sem valor, exemplos disso eram espelhos, perfumes. Nomeado governador e capitão-mor da conquista das Minas, regressou ao Brasil com 360 colonos, quatro freiras carmelitas e o governador-geral do Brasil, D. Francisco de Sousa. Chegando à Bahia, empreendeu uma expedição que percorreu mais de cem léguas do rio São Francisco, mas morreu de uma febre em pleno sertão, após atingir as nascentes do rio Paraguaçu.

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